terça-feira, 27 de maio de 2008

Quando o MSN vira beleza

O Porque de ser romântico

Para que um namorado do seu lado?
Só pra irem juntos no verão a praia?
ou no cinema no domingo a tarde?
talvez isso aconteça
e talvez só por isso aconteça
pra ter um domingo a noite depois...ou um sábado pela manha
numa explanada "prum" pequeno almoço
Nós três

eu, ele e o publico
ou sem pensar em traição
eu, ele e a timeout
se os jornais envelhecerem
se as horas se passarem
eu, ele e o por do sol
vamos "prum" jardim
eu, ele e a relva
ta a esfriar
vamos para a sala
eu, ele e a lua
e se os meses passarem
a sala esquentar
eu, ele e a praia
eu, ele e o calor do chão da sala

eu, ele e uma discussão
eu, ele e o tempo querendo roer
eu, ele e o ciúme
eu, ele e o desejo
as pazes na cama
a cama, ele e eu
o chão da sala
a mesa

eu, ele e um plano
eu, ele e uma viagem
de mochila nas costa
rumo á Áustria
Berlim ou Veneza?
se falta de dinheiro
eu, ele e o norte do pais
e o geres ali
excelente a nossa espera
eu, ele e uma casinha no campo

De volta a realidade
eu, ele e a falta de estacionamento em Lisboa
eu, ele e os amigos dele
eu, ele e os meus amigos
eu, ele e os nossos amigos ciumentos
orgia social
orgias sociais de sábado a noite

eu, ele champagne e morangos
três anos de namoro
eu, ele e uma fantasia qualquer

eu e ele
eu, ele, ele, eu forever
como se fossemos personagens
o nosso amor um filme
eu e ele projectados numa sala
e dois rapazes assistindo
o nosso romance
no cinema num domingo.

domingo, 25 de maio de 2008

Feijoada quase completa



Foi meio de repente, a dias queria fazer alguma coisa na casa nova que já há 4 meses não era lá tão nova, mas de facto (fato) esse foi o primeiro open house aqui no "Apê". Dois amigos de Londres ficaram de passar por cá, mais uns amigos, que acabei por chamar outros amigos, e ontem na balada convidei mais outros que não havia encontrado e resultado: domingo meio de sol e cerca de 20 pessoas aqui na sala. Tudo corria mais ou menos bem, para além de um anfitrião que nunca sabe dar atenção a todos os grupos, a não sentir-se bem com a falta de entrosamento deles, alguns choques culturais e blablabá... Tempos depois um deles fumou um cigarro meio atravessado e sem grandes 9 horas me cai amarelo e desmaiado no chão. Pânico. Não pelo acontecido pois eu nessas horas sou tão frio que estava na cozinha e na cozinha fiquei mas, pânico, quando vi meus amigos num climão e todos já na porta para irem embora. Climasso aliais. meu domingo caiu. Ainda ficaram um tempo e depois foram a francesa saindo aos poucos, as 17 e 30, estava só numa sala e na hora mais chata da semana. No entardecer do domingo. Morri de saudade de um monte de coisas. Só queria pedir desculpas por ser tão eclético. Por ter amigos em varias tribos e amigos com vários graus de loucura. Peço desculpa por não ser um amigo tão bom como eu gostaria de ser. Eu continuo tentando.

domingo, 18 de maio de 2008

Balada boa de cú é rola!!!!


Pense num sábado chato?

Eu deveria ter ficado em casa, trancado a porta e ter esquecido que havia sociedade lá fora. Ontem ou eu estava um chato (estava) ou a noite estava péssima (também estava). nem com os meus amigos eu estava afim de falar. eu juro que não me armei em esquisito (fiz carão) é que não estava afim mesmo de dar muita conversa as bis. E olhe que ontem tinha de tudo que é qualidade e quanto mais eu falva e conhecia, mais eu sentinha falta da Gioconda (minha aranha de estimação). Eu me senti numa espécie de circo dos horrores e que as tantas lembrava um desenho animado. Eram verdadeiros bonecos, personagens, obra de ficção. Deus me livre. Um mês sem sair para balada.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Choque Frontal

Eu passo meses sem ligar para o Brasil, ontem por ser dias das mães deixei o lado sádico de lado e resolvi dar um alô “pra” coroa e desejar felicidades, dize-la o quanto a amo. Não falávamos desde o natal.

“Tive cancro (câncer) de mama, fiz 4 sessões de quimioterapia e varias de radioterapia, usei peruca e tudo mas agora que acabei os tratamentos e já estou fora de perigo resolvi que já podia te contar”.

Meu coração quase parou, chorei como a muito tempo não havia chorado, levei um sacolejo da realidade que me trouxe de volta para meu eu já a muito esquecido. Ela a falar de como rolou tudo, da decisão acatada pela família de não me falar nada sobre o assunto, da queda do cabelo, da força e personalidade de não procurar um psicólogo e da insistente pergunta que me fez ao longo da ligação:

“Você jura pra Mainha que não tá nervoso?”


É claro que estava, exorcizei baldes e baldes de lágrimas, e fumei para dilatar as pupilas e abrir a mente. Foi pior, minha cabeça deu mil e uma voltas. Tentei dormir e acordei para numa segunda-feira que foi uma verdadeira amostra grátis do inferno. Agora que o dia já esta quase acabando sinto a leve brisa da tarde a acalmar meu espírito e renovando as certezas que esse choque frontal trouxe-me.

Amo-a demais e preciso visitar o Brasil.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Lêda!




Conheci uma menina de Recife ontem e em 30 segundos viramos amigos íntimos, tipo primo e prima? Conversamos horas e horas, e já tínhamos combinado que hoje eu levaria o filme, Amarelo Manga para ela assistir e conversa vai, conversa vem, entramos numa de saudosismo, cantamos frevos, falamos de coisas e coisas de Recife e do interior de Pernambuco (ela é natural de Catende). Ao fim de uma hora quase, percebi que em momento algum eu falei a palavra Brasil, nem ela. Chegamos a conclusão que Pernambuco é o nosso país, que pernambucano gosta da terra como se fosse um continente inteiro. E em primeiro lugar vem nossa cultura, por isso esse, “agarrado” todo quando se encontra um pernambucano por perto. De facto, eu sinto saudade de lé e não do Brasil inteiro. Terminamos a conversa ao som de mais um frevo: “Saudades que eu sinto são maractus retardados que voltam “pra” casa cansados com seus estandartes no ar”. E ela depois puxa um trecho de: Madeira de lei que cupim não rói. Mas eu sai de perto antes de começar a chorar. Hoje nos encontramos e ela tinha nas mãos o CD com a banda sonora (trilha sonora) do filme baile perfumado que eu procuro a séculos. E ela tinha em mãos para me emprestar. Por livre e espontânea vontade. Só entende quem é patriota.

domingo, 4 de maio de 2008

Escravo da tecnologia


O que faz eu estar as 4 e 20 da manhã, acordado e na net? Amanhã é dia de pegar duro no batente mas perdi o sono ao lembrar que estou sem meu telemóvel, no sabado saí para dançar com o Carlos Augusto só que antes fomos ao teatro, como a casa dele estava mais na rota dos bares e descotecas, deixei tudo lá, só levei a chave de casa pro fervo, resultado, hoje estava me sentido super alternativo, pensando: "Não, antes da telefonía celular ninguém morria por falta de comunicação". Quer saber? Vou ligar à um amigo pra ver um filminho e curtir a liberdade de não estar ao disponível para responder sms's ou ter que responder chamadas . Oops! não tenho telemóvel, ok ligo ao Carlos e ele me passa uns números. Foda-se não tenho o número do Carlos. Para resumir, passei a tarde a tentar lembrar o número de alguém. Mas não perdi o sono por isso, meu problema é que estou com medo de não conseguir acordar amanhã pois meu despertador é ELE.