quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Duas noites... Duas garrafas de vinho...

Como fosse um par
Que nessa valsa triste
Se desenvolvesse ao som dos bandolins
E como não, e porque não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo e como se não fosse o tempo
Em que já fosse impróprio se dançar assim
Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando ao som dos bandolins

Como se fosse um lar
Seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim
E como um par
O vento e a madrugada iluminavam
A fada do meu botequim
Valsando como valsa uma criança que entra na roda
A noite tá no fim
Ela valsando só na madrugada
Se julgando amada ao som dos bandolins

grande mísica do Oswaldo que teima em não sair da minha cabeça.

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