quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

QI de Abelha

Ontem por mais que meu peito tenha doído, foi sem duvida um dia muito importante para mim. Mafalda, sempre ela que que nestes ultimos meses tem mostrado um pouco do que eu sou para mim mesmo. A mistura dos acontecimentos, as pessoas, o fim-de-semana intenso e um jantar despreocupado na terça e 5 anos longe de casa trouxeram a tona ontem, no sofá da minha terapia uma avalanche de lagrimas. As lagrimas que ninguem me ver deitar pelas faces. Nem mesmo eu. Ontem chegamos a conclusão que eu não aceito a entrega, que não consigo me mostrar pleno e a 100% a ninguem (nem a mim mesmo), que estou sempre a postos a ajudar, aconcelhar, abraçar e dar carinho e afecto mais que ão permito que ninguem me dê de volta esses sentimentos. Medo de incomodar? Orgulho? O que me levou a essa bolha de vidro que entrei faz anos e cujo meu verdadeiro eu também foi posto de lado?

Eu tenho a nececidade de um carinho, um abraço amigo, uma palavra e um beijo. Me sinto absolutamente sozinho, e talvez todos aqueles a quem chamo amigo estariam comigo a qualquer momento bastava eu falar que queria que nesta tarde fria em que não fui trabalhar por conta dessa amigdalite que teima em não passar as vesperas do inicio das filmagens mas, não tenho voz para chamar quem quer que seja aqui em minha sala.

É sempre mais fácil vestir a pele do forte, e talvez quem quer que leia esse post e depois tente puxar o assunto vai perceber que não vou querer falar, talvez esse post não vire post.

Depois da terapia cheguei em casa com uma sede de organizar coisas, exorcizei a sala do jantar da terça, descobri a cozinha em meio a toda louça, encontrei minha cama no meio do quarto e ainda tive tempo de passar a limpo as anotações do ano que vem. Talvez na tentativa de fazer valer as coisas que senti e que de certa forma ontem fez o clique que precisam ser vividas e acima de tudo demonstradas.

KID Abelha pode ser pop banal mas tem as duas musicas que descrevem essa tarde na Av. do Brasil para um menino que acaba de se descobrir ainda no processo adolescente de amadurecimento.

Nada sei (apnéia)
e
Lágrimas e chuva

1 comentário:

Anónimo disse...

Curioso...também estive na minha bolha. Já só deu para um telefonema ao fim da noite.

Um abraço e...até Jaime.